Do Globo Amazônia, com informações do Jornal Nacional

A metrópole que cresceu de costas para o rio agora vai avançar além dele. Manaus tem uma obra gigantesca, uma ponte para ligar as duas margens do Rio Negro.

A viagem que hoje dura meia hora, quarenta e cinco minutos, uma hora, dependendo das condições do rio, vai durar apenas 5 minutos. E é claro que essa não é a única consequência que a ponte vai trazer.

Do outro lado do rio, Iranduba, com pouco mais de 33 mil habitantes, espera mais investimentos, mais turismo. Uma injeção de desenvolvimento num lugar onde este tipo de cena ainda é possível. O preço da terra já disparou.

  E será mais fácil entregar o que Iranduba já produz para Manaus: vegetais, minérios, materiais de construção. Mas há quem se preocupe com outras conseqüências, como a chegada da criminalidade pela ponte.

A busca de novos caminhos para o desenvolvimento das cidades é um desafio na Amazônia. Deixar que só as capitais cresçam, para os lados, ou para cima, não parece o rumo certo.

Compartilhe