Alessandra Mendes, especial para o iG
Bruno sorri na saída do Juizado, em Contagem (Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press)
Segundo Lima, o menor teria fantasiado sua versão a partir do momento em que saiu do sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas, em Minas Gerais, para a casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pois estava “sob pressão e com medo de apanhar da polícia”.
Nos depoimentos oficiais prestados, o menor afirma que, após ajudar Luiz Henrique Romão, o Macarrão, a sequestrar Eliza e seu filho no Rio de Janeiro, e mantê-la presa no sítio do goleiro Bruno em Esmeraldas (MG), acompanhou Macarrão e Sérgio Sales (também primo de Bruno) até a casa de Bola, onde ela teria sido assassinada.
Já para o advogado, disse que realmente ajudou no seqüestro e a manter em cárcere Eliza e seu filho no sítio de Bruno, mas teria inventado o restante do depoimento. Disse, inclusive, não conhecer Bola e que inventou o modo como ela foi morta.
O menor teria dito, ainda, que apanhou dos policiais da Divisão de Homicídios (DH), após ser apreendido na casa de Bruno, no Recreio dos Bandeirantes e também por agentes da polícia de Minas Gerais.
Essa afirmação é contraditória ao relato do tio do menor que, em entrevista ao iG, disse que seu sobrinho “foi super bem tratado pelos policiais”, em relato contado logo após a volta do adolescente de Minas Gerais, quando o menor apontou o local onde Eliza teria sido morta.