A TARDE On Line

Nesta segunda-feira, 12, e nesta terça-feira, 13, nenhum dos serviços do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está sendo prestado à população em protesto pela aprovação do Plano de Cargos e Salários contemplado no PL 6613/09 que tramita na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados. Os serviços – que vinham sendo oferecidos por 30% dos servidores – só voltam a funcionar na próxima quarta-feira, 14, segundo informou a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia (Sindjufe).

De acordo com o Sindjufe, mais uma assembleia será realizada no dia 15, no auditório do TRE, no Centro Admnistrativo da Bahia (CAB), para decidir os rumos da paralisação, que já dura 65 dias. A categoria também é contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 549/09, que congela os investimentos no setor público por dez anos. O instrumento prevê que, neste prazo, não haverá aumento de salários, investimento na área de serviço público, assim como a interrupção dos concursos.

Estratégia – Em reunião realizada no último sábado, em Brasília, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (Fenajufe) decidiu suspender, em julho, a greve nacional em defesa do PCS e retomar as mobilizações somente no mês de agosto. Participaram representantes de diversos estados brasileiros como São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Paraná, Acre e Amazonas. Na assembleia marcada para a quinta-feira, 15, a decisão deve ser ratificada pela categoria na Bahia, já que nos outros estados a decisão já foi acatada pelos servidores.

O recesso parlamentar e o esvaziamento que ocorrem no Poder Judiciário no mês de julho fizeram com que os servidores optassem pelo que chamaram de “recuo tático”. Na reunião ficou decidida a retomada das mobilizações para o dia 4 de agosto com um “Apagão no Judiciário”.

Na Bahia, os servidores do TRE começaram a paralisação no dia 7 de maio. Cinco dias depois, funcionários da Justiça Federal e do TRT aderiram ao movimento. No dia 10 do mesmo mês, os servidores da Justiça Militar da União se juntaram a paralisação.

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