Reuters

A riqueza familiar conjunta ao redor do mundo cresceu 12% no ano passado, quase superando o resultado recorde de 2007, mas gestores de riqueza viram sua receita e margem de lucro caírem, segundo pesquisa sobre o setor divulgada nesta quinta-feira.

O valor de ativos globais administrados por gestores cresceu para US$ 111,5 trilhões, pouco menos que o número de 2007, informou o Boston Consulting Group em estudo anual da indústria de gestão de riqueza. Mas, embora os ativos de clientes praticamente já se recuperaram da crise financeira de 2008, gestores não recuperaram sua confiança.

A América do Norte lidera o movimento com um crescimento de US$ 4,6 trilhões no valor total de ativos, o que representa uma alta de 15% para US$ 35,1 trilhões. Já os países da região Ásia-Pacífico registraram a recuperação mais forte, com uma alta de 22%, ou US$ 3,1 trilhões, para um total de US$ 17,1 trilhões.

A Europa continua sendo a região mais rica do mundo, com um valor total de ativos de US$ 37,1 trilhões.

A consultora apontou que, entre todas as região do mundo, apenas Estados Unidos e Japão não retomaram os níveis registrados em 2007. O colapso dos mercados de dívida, seguida por uma grave recessão, levou a uma queda de 10% na riqueza global.

Para o futuro, a consultora espera que a riqueza global continue crescendo a uma taxa média anual de 6% entre 2010 e 2014, mais rápido que o crescimento registrado nos últimos cinco anos.

O motor desse crescimento será a região Ásia-Pacífico onde, excluindo o Japão, os ativos devem crescer duas vezes mais rápido que a taxa global.

“Não há dúvidas de que a riqueza continuará crescendo mais rápido em mercados emergentes devido a um forte crescimento econômico”, disse Tjun Tang, sócio da consultora e co-autor do relatório.

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