O PTN, do deputado estadual João Carlos Bacelar, pode fechar o apoio ao pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o deputado federal Geddel Vieira Lima, ainda nesta terça-feira (8). Fontes da oposição na Assembleia admitem que a aliança na chapa proporcional seja o principal fator para a possível perda do partido, aliado de primeira hora de Paulo Souto, pré-candidato pelo DEM. Isso porque o DEM, que atualmente tem uma bancada de 12 deputados, deve encolher nessa eleição e garantir apenas 8 cadeiras na AL, segundo projeções do próprio partido. A expectativa se deve, entre outros motivos, à ausência da máquina pública durante toda a atual gestão, fato inédito para os parlamentares do extinto PFL, e o esvaziamento da chapa provocado pela desistência da candidatura de Eliedson Ferreira (DEM), que é da Igreja Universal e apoiará Jaques Wagner (PT); e a candidatura ao Congresso dos deputados José Nunes e Fernando Torres. Desta forma, uma aliança na proporcional DEM-PTN pode ser considerada um suicídio político para o nanico, que teria imensa dificuldade de conseguir reeleger seu único parlamentar, João Carlos Bacelar, o antepenúltimo em número de votos (24.063) entre os eleitos em 2006. A última cartada da oposição para evitar a perda do PTN foi a reunião realizada nesta segunda-feira (7), em que os deputados da oposição ameaçaram  fazer corpo mole na campanha de José Serra (PSDB) à Presidência caso os tucanos da Bahia não queiram coligar na proporcional, o que, sem dúvidas, aliviaria os cálculos dos atuais deputados para garantir a reeleição. Se garantir a adesão do PTN, Geddel pode angariar o apoio de 11° partido, formando a maior coligação na disputa estadual. Atualmente, já conta com PTC, PTB, PR, PSC, PSDC, PMN, PRP, PTdoB, PPS e PRTB, além do próprio PMDB. Do Bahia Noticias

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