Sílvio Barsetti – Enviado Especial – O Estado de S. Paulo

Na porta do Randpark Club, o complexo de golfe ao lado do hotel da seleção brasileira, em Johannesburgo, o chefe da delegação, Andres Sanchez, não pensou duas vezes quando foi indagado na tarde desta sexta-feira sobre a possibilidade de o Morumbi ficar fora do Mundial de 2014.

Arquivo/AE

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Diretoria do São Paulo tem menos de um mês para apresentar garantias financeiras à Fifa

 Cercado por jornalistas, fez uma análise clara e em voz alta. “Está fora, ué. Qual a novidade nisso? E a abertura vai ser em Pirituba.” Sanchez, presidente do Corinthians, disse não ter nada contra o Morumbi nem contra o São Paulo. Apenas opinou sobre o que já confirmou com autoridades da Fifa. “O São Paulo não vai ter condições financeiras de bancar as reformas no estádio. Quanto à abertura, ter espaço no entorno do estádio é muito importante”, disse. “Como vão fazer com aquelas mansões ali ao lado? Podem até derrubar dez, mas seria necessário derrubar mais de 100.”

O dirigente, maior aliado atualmente do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, disse que o Corinthians vai erguer um estádio a partir do segundo semestre deste ano. Mas não sabe ainda se a arena vai servir à Copa no Brasil. “O negócio é em Pirituba. Isso já é público.”

Em abril, o Estado/JT publicou matéria sobre a exclusão do Morumbi na Copa e outra, que apontava Pirituba como a arena que deveria abrir o Mundial de 2014.

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