De acordo com o deputado, são três inquéritos aberto pelo Ministério Público, porque o MP teme que a Sesab continue usando ‘laranjas’ na constituição das empresas contratadas por milhões. “São pelo menos R$56 milhões em apenas dois anos – 2008 e 2009. No passado, o PT protestava na Assembléia para reclamar da contratação das empresas do chamado G-8. E agora? Como vão justificar que as empresas contratadas por milhões tem proprietários morando em bairros populares, em casas simples do Calabetão, Doron e Vila Canária, com estilo de vida incompatível com aquilo que ganham? Como vão rebater as investigações feitas pela auditoria da 2ª Coordenadoria de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que trata do ‘favorecimentos a empresas; morosidade para abertura de licitação; contratos assinados por outros que não o secretário Jorge Solla; e parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) em data posterior à publicação de contrato’, casos denunciados aqui por mim?”, questionou o parlamentar.
Bacelar lembrou que os contratos auditados foram celebrados com a Monte Sinai Service; Alternativa Serviços e Empreendimentos; Steel Serviços Auxiliares, Obraserv Organização Brasileira e MAP Serviços de Segurança. “Denunciei os contratos dessas empresas, quando questionei porque a Secretaria de Saúde, depois de três anos, ainda não tinha conseguido fazer uma licitação. A mesma pergunta está fazendo o Ministério Público. A esta Casa, a Secretaria de Saúde não responde. Mas vamos ver se ao inquérito do Ministério Público eles não vão se render”, concluiu.
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