do Bahia Notícias

O pré-candidato do PMDB ao governo baiano, Geddel Vieira Lima, reagiu ao tititi da da presença de Dilma Rousseff no encontro do PT, realizado no final de semana, como se ela tivesse a obrigação, como contropartida, de fazer elogios desnecessários a ele, Geddel. “Eu não quero Dilma como muleta eleitoral. Do ponto de vista político meu partido indicará o vice da chapa (Michel Temer) assim como eu fui ministro de Lula. Portanto, estamos engajados. O apoio do partido, que já existe na Bahia o PMBD nacional anunciará no tempo certo. O que eu quero, quando governador, é o apoio incondicional à Bahia, aos nosso projetos, seja de Dilma ou de qualquer outro presidente”.

Considera o candidato que quem deve prevalecer é o estado e disparou: ” De que adianta o governador Wagner ser amigo de Lula e a Bahia ter sido prejudicada na medida em que a maioria dos estados tiveram transferências feitas pela União que a Bahia não recebeu?” Para ele, politica é política, administração é administração e amizade é amizade. “O que eu quero fazer é o papel que cabe ao governador: ser a voz do estado. Se Dilma vem à nossa terra, não precisa que esteja com ele e comigo. Isso é bobagem. Já tivemos dois e até três palanques e isso não é novidade nenhuma”. E concluiu: “Já o que eu ofereço a Dilma e a Lula é a minha lealdade e, em contraprestação, vou exigir lealdade do governo federal à Bahia. Não ficaremos para trás, como o governo Wagner ficou.”

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