Daniel Pinto | Portal Ibahia

 Depois de sofrer um atentado, a promotora de Justiça Genísia Oliveira, da comarca de Vitória da Conquista, pediu a antecipação das férias e teve a solicitação aceita pelo Procurador-geral em exercício José Gomes Brito, já que o titular, Wellington César Lima, estava em missão institucional em Brasília. Em ofício enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), a promotora pediu o afastamento do caso que investiga a responsabilidade de policiais militares em 11 assassinatos e três desaparecimentos na região sudoeste do estado. No documento, Genísia Oliveira não cita as ameaças de morte que sofreu, diz apenas que fará cursos em São Paulo e no exterior.

Em contato com a assessoria de imprensa do MP-BA, o Fala Bahia teve a informação de que não haverá problema para encontrar o novo responsável pela Força Tarefa que investiga o 9º Batalhão de Vitória da Conquista. De acordo com a mesma fonte, nesses casos, o substituto imediato assume a vaga automaticamente. Mas, ao apurar o caso a fundo, a equipe de reportagem do Fala Bahia descobriu que há uma série de dificuldades para o preenchimento do cargo.

Segundo informações da própria comarca, a primeira substituta é a promotora Carla Medeiros, que está de licença maternidade. Pela hierarquia, a segunda é a promotora Guiomar Miranda, que está de férias. O último da fila é o promotor Marcelo Pinto, que, segundo assessores, ainda não foi destacado para a missão e só fala sobre o caso após determinação da cúpula do Ministério Público.

O chefe do MP-BA, Wellington César Lima, chega nesta terça (11) de viagem institucional a Brasília e ainda não se pronunciou sobre o assunto. Por enquanto, o caso está parado e ninguém está à frente das investigações. Do Blog do Anderson

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