Jonival Lucas

Deputado Federal por dois mandatos, entre 1999 a 2006, o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) Jonival Lucas Junior esteve ontem em Vitória da Conquista.

Entrevistado por nossa reportagemo ex-deputado falou sobre, eleições 2010, governo Wagner e outros assuntos.
 

Tribuna da Conquista – Qual a avaliação que o senhor faz do PTB na Bahia atualmente?
Jonival Lucas – O PTB hoje possui 320 diretórios e comissões provisórias no Estado. Estamos fazendo uma avaliação desses membros para que sigam a resolução da direção interna da legenda e em cima desses argumentos, discutir e convidar pessoas para fortalecer a legenda em nosso estado para as eleições desse ano e de 2012.

TC – O presidente do PTB nacional, Roberto Jefferson que fechar uma aliança com Serra. Como a legenda na Bahia vai se portar?
JL – Sem a verticalização ficou mais fácil para os partidos se movimentarem. Jeffeson tem uma vontade em apoiar Serra (PSDB) e alguns senadores e deputados também. Nós na Bahia, vamos acompanhar a decisão do diretório nacional, independente de aqui estarmos com Geddel, que apóia Dilma. Mas vamos seguir a direção nacional seja qual for a decisão.

TC – Como está as negociações para o PTB indicar o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, para disputar as eleições na chapa majoritária?
JL – O PTB foi o primeiro partido a se juntar ao PMDB de Geddel fortalecendo assim a candidatura do deputado a governador. Com relação a candidatura de Edvaldo brito, temos alguns pontos a ser discutidos com o PMDB já que ele foi cogitado, como o próprio Herzem Gusmão(PMDB), entre outros nomes. Edval agregaria um certo valor, por ser jurista, bem conceituado, ex-prefeito de Salvador. Mas não queremos atrapalhar e sim contribuir para a composição da chapa.

 

TC – Quantos deputados federais e estaduais o partido pretende eleger?
JL – Temos alguns nomes com possibilidade de eleição. Nesse momento estamos fazendo uma avaliação de alianças para conseguirmos fazer um deputado estadual e dois deputados federais.

TC – Qual a análise do governo Wagner?
JL – Não tivemos nunca o apoio do governo do Estado como não tinhamos empregos e nem cargos no governo. Chegamos de mãos vazias e saímos de mãos vazias. Nunca tivemos o apoio a nossas bases e nem reconhecidos pleitos. Ao contrário, houve sim, interferência do governador contra nossas candidaturas no interior. Wagner não ia, mas mandava seus secretários para visitar nossas bases e fazer campanha contra em 2008. Por isso estamos com Geddel. O ex-ministro entende que a aliança que está sendo feita não é apenas para as eleições, mas sim para o período de governo.

TC – O senhor será candidato a deputado federal?
JL – Serei candidato sim. Obtive 50 mil votos em 20006 e cinco deputados eleitos tiveram votação menor do que a minha. Consegui manter a minha base e até ampliá-la nesse período. Agora, estamos buscando fortalecer nossas lideranças locais.

TC – E em relação ao PTB de Conquista. Qual a impressão após a visita?
JL – Irma Lemos agrega valores. Ela está fazendo o partido crescer na cidade e veio para nos ajudar a fortalecer o PTB aqui e na região sudoeste. Gostaríamos que ela enfrentasse uma candidatura a deputada estadual, mas ela tem se mostrado reticente.

Do Tribuna da Conquista

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