A Polícia Civil de Goiás está fazendo um levantamento de possíveis crimes cometidos pelo pedreiro Adimar Jesus da Silva, 40 anos, na Bahia. Segundo o delegado Josemar Vaz de Oliveira, chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Goiás, ele morou em Serra Dourada (BA). A investigação pretende identificar o período em que ele ficou na cidade baiana e se há casos de crianças e jovens desaparecidos na região.

 O pedreiro está preso desde sábado (10), quando confessou ter matado seis jovens que estavam desaparecidos desde dezembro de 2009. Ele ainda indicou à polícia onde os corpos das vítimas estavam escondidos.

 “Ainda temos informações muito preliminares, principalmente sobre o período em que ele ficou na Bahia. Vamos enviar uma equipe para a cidade onde ele morou para fazermos uma pesquisa profunda sobre casos de desaparecimentos, homicídios e de crimes sexuais que tenham a mesma características dos ocorridos em Luziânia”, disse o delegado Juraci José Pereira.

Ele pediu à Justiça a prorrogação da prisão do pedreiro por mais um mês. Nesta terça-feira (13), os policiais voltaram ao local onde os corpos foram achados para fazer uma varredura, mas não encontraram nada. Eles procuravam por possíveis  vítimas do pedreiro. 

 O delegado geral da Bahia, Joselito Bispo Silva, disse ao G1 que ainda não recebeu carta precatória para colaborar com a investigação dos policiais de Goiás. “Não há necessidade de burocracias. Se houver necessidade e nós pudermos ajudá-los, isso será feito da maneira mais rápida possível.”

 A CPI da pedofilia deve convocar o pedreiro para prestar depoimento na comissão, em Brasília. Uma das psiquiatras que assina um dos laudos de Adimar também deve ser ouvida.

G1

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