Enfim, o impasse acabou. Oposição e situação se entenderam, nesta quarta-feira (14), na escolha da relatoria e presidência da CPI do Metrô, que foi instalada no dia 7 de abril. A Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará as obras do modal na cidade de Salvador, composta por oito integrantes, agora tem a presidência e relatoria governistas. A situação escolheu os deputados Álvaro Gomes (PCdoB) e Paulo Câmara (PTB), respectivamente, presidente e relator do colegiado. O parlamentar Elmar Nascimento (PP), oposicionista que teve a iniciativa da instalação da CPI, alegou que o entendimento ocorreu porque o presidente não tem o poder do voto. “A oposição e os independentes juntos têm maioria. Nós resolvemos aceitar porque agora nós dominamos a situação. E pudemos derrubar o que não concordarmos”, bradou. O líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, Paulo Rangel, afirmou que a CPI vai funcionar “doa a quem doer”. “Nós vamos investigar a fundo tudo que aconteceu. Até porque, nós não podemos considerar normal uma cidade como Salvador não ter ainda um metrô funcionando, e não ter o  porquê do não funcionamento”, declarou o líder. Elmar acrescentou ainda que foram aprovados requerimentos convidando para depor o procurador federal Wladimir Aras, que conduziu o inquérito sobre o Metrô, além da solicitação de cópias dos processos que tramitam na Justiça Federal, no Ministério Público Federal, no Tribunal de Contas da União e na Polícia Federal. O colegiado vai se reunir as quarta-feira, às 10h. O republicano diz que a empresa Camargo Corrêa, uma das principais empreiteiras do País, também será ouvida.

Bahia Noticias

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