O ex-governador de São Paulo José Serra disse neste sábado (10), durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República, que não vai aceitar um embate do ‘nós contra eles’ durante a campanha eleitoral. “Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão”, afirmou em seu discurso.

Serra iniciou sua fala pedindo um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das enchentes e deslizamentos no Rio de Janeiro. Durante sua fala, o ex-governador se referiu aos avanços econômicos e sociais do Brasil, mas ressaltou que eles se devem à “estabilidade democrática, luta e trabalho.

“Não foram conquistas de um só homem ou de um só governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso”, afirmou.


José Serra lançou em São Paulo pré-candidatura à Presidência

Segundo o governador, “eleição é uma escolha sobre o futuro”. “Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com esperança no nosso futuro”, disse.

Em seu discurso, Serra lembrou ainda de sua atuação no Congresso e como ministro do governo Fernando Henrique Cardoso. Ele ressaltou o apoio dos partidos de oposição a suas iniciativas, entre eles o que “tirou do papel o seguro-desemprego”, disse, que beneficia sete milhões de trabalhadores. “Todos os partidos e blocos a apoiaram.”

No ministério da Saúde, Serra lembrou da “criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros e a regulamentação dos planos de saúde”.

Serra disse que um eventual governo sob seu comando seria tolerante a todas as orientações políticas. ‘Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária’, afirmou. As informações são do G1

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