A perita Rosângela Monteiro explicou aos jurados na primeira parte do julgamento nesta quarta-feira (24) sobre os testes realizados na camiseta, entregue pela polícia, que teria sido usada por Alexandre Nardoni na noite da morte de Isabella. Segundo ela, a camiseta tinha marcas da tela da janela por onde a menina foi jogada.

Foram realizadas quatro simulações, posteriormente comparadas com as marcas encontradas na camiseta. Ainda de acordo com a perita, para marcar a camiseta daquela forma, a pessoa precisaria estar com os dois braços para fora da janela, segurando um peso de 25 kg. “Não basta encostar na tela. Ele precisa jogar o peso dele sobre ela. Não tem outra hipótese”, afirmou a perita.

Alexandre Nardoni alega que a camiseta ficou marcada quando ele se apoiou na tela para olhar para baixo.

Em relação à fralda, a perita disse que os exames comprovaram que havia manchas de sangue humano, mas como a amostra era muito pequena, não havia material suficiente para realizar exames de DNA e definir se o sangue era mesmo de Isabella.

As manchas encontradas na fralda indicam que ela teria sido utilizada dobrada e provavelmente para estancar o sangue de um ferimento.

Avó materna diz que casal está ‘condenadíssimo’

Ao sair para o intervalo determinado pelo juiz Maurício Fossen na tarde desta quarta-feira (24), a avó materna de Isabella, Rosa Oliveira, foi questionada sobre o futuro veredicto do julgamento e afirmou: “Eles estão condenadíssimos”.  Ela falou com os jornalistas quando voltava do almoço para o fórum.

Advogado do casal insiste em dispensa de testemunhas

Ao sair para o intervalo determinado pelo juiz Maurício Fossen nesta tarde, a avó materna de Isabella, Rosa Oliveira, foi questionada sobre o futuro veredicto do julgamento e afirmou: “Eles estão condenadíssimos”.  Ela falou com os jornalistas quando voltava do almoço para o fórum.

O advogado de defesa do casal Nardoni, Roberto Podval, reforçou sua intenção de pedir dispensa para testemunhas e, assim, encurtar a duração do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A intenção do advogado é que das dez testemunhas previstas para ainda depor, sejam ouvidas apenas três ou quatro.

O pedido de Podval precisa ser aceito pelo juiz Maurício Fossen. Segundo Podval, caso isso ocorra, é possível que Alexandre e Anna Jatobá sejam ouvidos a partir do meio dia de quinta-feira (25). Com isso, o Tribunal do Júri pode ter condições de tomar sua decisão ainda na sexta-feira (26).

Na segunda parte do dia, Podval irá fazer perguntas à perita Rosângela Monteiro, responsável pela elaboração dos laudos periciais da morte de Isabella Nardoni.

Correio

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