WASHINGTON- O presidente Barack Obama e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se reuniram nesta terça-feira, 23, em um esforço para amenizar as tensões recentes entre os dois países, mas com poucas esperanças para qualquer novidade nas negociações de paz no Oriente Médio.

O encontro ocorreu um dia após Netanyahu ter defendido os 1.600 novos assentamentos judeus em Jerusalém Oriental, apesar das condenações por parte do governo americano.

O governo dos dois países tentam retomar o nível normal de relações diplomáticas após o anúncio das novas construções ter gerado a pior crise entre Washington e seu aliado mais próximo depois de Obama ter assumido o poder no ano passado.

Em um sinal de preocupações da Casa Branca em protelar tensões, a imprensa foi proibida de presenciar o encontro no Salão Oval e discursos públicos não foram planejados.

Antes de se encontrar com Obama, Netanyahu afirmou a parlamentares americanos que temia que conversações de paz fossem adiadas por mais um ano, a menos que os palestinos desistam de sua demanda por um congelamento total de novos assentamentos judeus.

“Nós não podemos ficar presos por demandas ilógicas”, disse o premiê durante um encontro na Câmara de Representantes com a presidente da casa, Nancy Pelosi, e outros líderes congressionais.

De acordo com oficiais palestinos, a política de Netanyahu que colocou as conversações de paz com Israel no limbo desde 2008.

Os palestinos desistiram de retomar negociações de paz indiretas com Israel, mediadas pelos EUA, duas semanas após o anúncio israelense de construir novos assentamentos judeus em Jerusalém Oriental.

Reuters

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