Cerca de 70 servidores da Maternidade Esther Gomes, mas conhecida como Mãe Pobre, da cidade de Itabuna (a 450 km de Salvador), completam 3 dias de greve nesta quinta-feira, 4. Os funcionários reivindicam o pagamento dos salários atrasados dos meses de janeiro e fevereiro.

A maternidade suspendeu o atendimento ambulatorial e a marcação de cirurgias, funcionando apenas em caráter de emergência, com o efetivo de 30% do pessoal, em determinação da lei. De acordo com o diretor administrativo José Leopoldo dos Anjos, a unidade hospitalar ficou sem caixa para o pagamento dos salários após quitar a remuneração de dezembro e o 13º salário.

Leopoldo afirma que a prefeitura da cidade tem uma dívida com o hospital no valor de R$ 100 mil. Metade dessa quantia deveria ter sido repassada para que fosse acertado o pagamento de um mês em atraso, mas os servidores não aceitaram a proposta.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Sul da Bahia, Ricardo Nascimento, os funcionários não aceitam o pagamento de apenas um mês e só voltam ao trabalho com o acerto dos dois meses em aberto.

A Tarde

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