O Globo

BELO HORIZONTE – A polícia de Minas Gerais informou que o homem preso nesta quarta-feira é mesmo o acusado de ter estuprado e matado cinco mulheres na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Testes de DNA confirmaram a autoria dos crimes. Ele foi identificado como Marcos Antunes Trigueiro, de 32 anos, um pintor de 1,86m, olhos esverdeados. Ele se casou por três vezes e é pai de cinco filhos. Chegou a ser preso por furto, mas fugiu da cadeia e é considerado foragido.

 A policia chegou até Trigueiro rastreando o celular de cinco mulheres mortas. Quatro aparelhos estavam com o suspeito e um com a mulher dele, que também foi presa. Segundo a polícia, exames confirmaram que o DNA confere com o material genético encontrado no corpo das vítimas. Trigueiro passou a noite isolado em uma cela do Departamento de Investigações, no bairro Lagoinha, na capital. Ele foi preso no bairro Lindéia, próximo à região onde moravam as mulheres assassinadas, e está baleado no abdômen.

Todas as vítimas do serial killer tinham as mesmas características físicas: eram magras, morenas e com cabelos longos.

Em todos os casos, o maníaco levava os celulares das vítimas. Seria uma forma de deixar a marca dele nos crimes. Foi justamente esta forma de agir que ajudou a polícia a prender o suspeito.

Trigueiro passou pelo menos seis horas prestando depoimento no quarto andar do departamento de investigações, a portas fechadas, na quarta-feira.

Entre as vítimas do serial killer está a empresária Ana Carolina Assunção, de 25 anos. Ela foi achada com o corpo seminu no banco traseiro do carro, morta e com o filho de 1 ano e três meses dormindo no colo. O assassinato aconteceu em 16 de abril, no bairro João Pinheiro. Outros dois casos são o da empresária Maria Helena Lopes Aguiar, de 48 anos, encontrada morta em setembro, no bairro Califórnia, e de Edna Cordeiro, de 35 anos, assassinada em novembro, em uma estrada de Nova Lima.

Segundo a polícia, o criminoso não levava quase nenhum objeto das mulheres, e todas elas tinham carro. O maníaco também é suspeito ainda de matar a universitária Natália Cristina de Almeida Paiva, de 27 anos. Natália estava desaparecida desde outubro de 2009 e havia sido enterrada como indigente no Cemitério Público de Ribeirão das Neves, também na região metropolitana da capital mineira.

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