A Tarde On Line

Uma família acusa dois médicos de serem responsáveis pela morte de uma criança após eles terem brigado durante o parto no hospital municipal de Ivinhema, no Mato Grosso do Sul. O bebê nasceu morto por asfixia, de acordo com o atestado de óbito.

A mãe do bebê, Gislaine de Matos Rodrigues, contou que pediu ao médico que acompanhou seus exames de pré-natal que fizesse seu parto. Apesar de o profissional não estar de plantão na terça-feira, 23, quando ela entrou em trabalho de parto, ele foi chamado e foi fazer o procedimento. Mas quando estavam no centro cirúrgico, o médico de plantão chegou e disse que não aceitaria que outro profissional fizesse o parto.

Gislaine conta que os obstetras brigaram e chegaram a se agredir fisicamente. Eles só deixaram o centro cirúrgico após a chegada de seguranças, apesar da mãe pedir para eles pararem pois o bebê estava nascendo. Outro médico foi chamado para fazer o parto, mas a criança já estava morta.

Prefeitura – O governo municipal informou, através de nota, que os dois especialistas, que não tiveram os nomes revelados, foram demitidos e que foi instaurada auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) para investigar o caso, além do Conselho Regional de Medicina ter sido comunicado.

O Conselho também instaura investigação, de acordo com a assessoria, e a Polícia Civil apura o caso. Os médicos podem ter o registro suspenso, conforme a assessoria do Conselho. A Prefeitura da cidade anunciou que vai prestar apoio à família.

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