Estadão

A advogada criminalista Kátia Regina Leite Ferraz, de 45 anos, foi morta por volta das 9 horas desta manhã, quando saía do condomínio residencial onde mora, no Bairro Boa Vista, em Curitiba. Segundo a polícia, ela foi abordada por uma pessoa que se aproximou da caminhonete que dirigia, desferindo cinco tiros em sua cabeça com uma pistola 9 milímetros.
Essa pessoa subiu rapidamente na garupa de uma motocicleta, que tinha a placa levantada para dificultar identificação, e fugiu. Aparentemente, nenhum objeto da advogada foi levado, e a polícia também duvida que tenha havido tentativa de roubo do veículo, em razão do número de tiros desferidos.
“Analisamos outras nuances, alguma coisa relacionada com a atividade profissional ou vida pessoal”, disse o delegado de Homicídios de Curitiba, Hamilton da Paz. A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil designou o advogado Dálio Zippin Filho para acompanhar o inquérito e enviou ofícios para o Ministério Público Estadual e para a Secretaria de Estado de Segurança Pública pedindo a designação de promotor e delegado especial.
Até janeiro de 2005, Kátia trabalhava na assessoria jurídica da Secretaria da Educação, quando se aposentou. A secretaria não forneceu dados sobre os motivos da aposentadoria precoce. A advogada morava no condomínio com três filhos.

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